domingo, 28 de maio de 2017

Depois da chuva

Texto e fotografia,Mz



Como diamantes, na esperança que o dia se justifique belo.
Um presente à contra luz.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Água lisa ao balcão

Texto e fotografia,Mz




Choveu e limpou o pátio. Ontem pedi que a chuva viesse sem mentira; que  tolice minha, porque a chuva não endromina, e endrominar é um acto de consciência moral que apenas o ser humano possui. A chuva não engana, é um fenómeno da troposfera e, ainda que, a probabilidade de cair chuva seja certa, pode não chegar aqui. São maravilhas, que da ânsia humana, se transformam no paradoxo do querer tudo quando bem queremos, do “sol na eira e chuva no nabal” por isso, não creio que o meu pedido seja atendido como quem pede água fresca, só porque apetece um refresco sem calorias. Água lisa. Mas a chuva veio e parece tudo mais limpo, tudo mais calmo, não se ouve um corvejar, acho até que os corvos, esses gananciosos, esgrouviados ainda estão recolhidos. Aqui, na minha cozinha, neste meu balcão de desejos, partilho esta voz e as rosas mais maravilhosas do quintal que me deslumbraram ontem ao chegar e, também uma estranha contradição de um sentimento egoísta de privar a chuva de as tocar.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Praia da Rocha - Portimão Algarve, Portugal

 Texto e fotografia,Mz



Em dia de sol, as cores são ainda mais quentes, aqui ao Sul.

(Fortaleza de Santa Catarina, Marina de Portimão, Hotel Oriental)


segunda-feira, 22 de maio de 2017

Turismo industrial (1)

 Texto e fotografia,Mz


Longe da natureza, das aldeias, das vilas e das cidades, deixo-vos com um resumo fotográfico em três partes do mundo da industria dos pavimentos cerâmicos. E esta em especial, porque tive o gosto de visitar no aniversário dos 40 anos de actividade. Deslumbrou com a grandeza da sua tecnologia, design e dimensão e por isso, dou início a uma visita sobre rodas em que os motores desta dinâmica movem-se com um objectivo: o sucesso!


Revigrés, constituída em 1997com  produção de revestimentos/pavimentos em grés porcelânico está  presente em 50 países  com 280.000 m2 dos quais 140.000 m2 em área coberta,correspondentes a 44 campos de futebol.

domingo, 21 de maio de 2017

Pavimentos cerâmicos, materias primas e produto final (2)


 Texto e fotografia,Mz


Armazenagem de matérias primas, pastas, tecnologia e produto final
(empresa Revigrés  em turismo industrial)

Arquitectura e turismo industrial (3)



 Texto e fotografia,Mz



Do arquitecto Siza Vieira,  
 tecto do edifício comercial da empresa Revigrés
 e Showroom


segunda-feira, 15 de maio de 2017

Fresco como se fosse mar




Texto e fotografia,Mz




Espreita-se o campo como ave de asa curta, passo vagaroso, corpo que marca a terra. Sem nunca descolar, insistimos ser leves e repetimos a passada desabotoando o caminho desta arena florida. Parecemos espantalhos afugentando os bichos. O burburinho natural quase silêncio transforma-se num alvoroço livre de bate asas, chilreios, grasnados, zumbidos, piados. Depois de todos espantados, o ramalhar suave das ervas, onde o olhar descansa fresco como se fosse mar.






 (passeios pelo campo)

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Basílica da Santíssima Trindade

Texto e fotografia,Mz




Numa escala física e espiritual
Emocionei-me com a grandeza da arte,
Perdi-me na imensidão da arquitectura,
Maravilhei-me com o silêncio.






(memórias de Fátima, longe das multidões)

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Lua cheia de Maio

Texto e fotografia,Mz



 A blogosfera tem a magia da aproximação, a distância que se une e nos agrupa como uma constelação em que as estrelas somos nós, bloggers.



Por inspiração da Luísa do blogue À Esquina da Tecla
Lua Cheia hoje, aqui no Norte de Portugal 00:05


domingo, 7 de maio de 2017

A herança das rosas e um ritual da avó

Texto e fotografia,Mz


As primeiras rosas são sempre para a mãe em dia de aniversário, contava-nos a avó.
Havia anos de Maio em que as roseiras eram tímidas e, quando chegava o dia, a avó apenas colhia botõezinhos do roseiral e fazia um bouquet com aura de criança. Pequenino, tenrinho e inocente, de laçarote de seda estreita que comprava a metro na retrosaria. Outros anos de Maio havia, em que estas meninas se apressavam, saíam da dormência de inverno espevitadas e cheias de pressa, a avó quase rezava para que não se desfolhassem quando fosse o dia de aniversário. Exuberantes e de pétalas abertas perdiam a inocência e transformavam-se num excessivo ramalhete, já sem lacinhos, repousavam os pés em água fresca na jarra mais bonita.

A herança das rosas chegou a mim também e hoje partilho estas do meu roseiral com a promessa de vos deixar outras mais tardias, ainda a formar botão e  que o capricho deste tempo de primavera mais parecendo verão, ainda não  impressionou.




rosas do meu roseiral