domingo, 24 de julho de 2016

Bicas de água




 (painel de azulejo - 1932)


III



Ainda que o sol não queime nestas manhãs madrugadoras, Nas caminhadas, o corpo aquece e a água bebe-se bem. É da comprada, engarrafada porque as fontes já não são de confiança. As bicas de água refrescam o olhar e, apenas se molham as mãos onde tantas mulheres encheram os cântaros. As caminhadas eram pesadas e nas cabeças a arte, o equilíbrio, uma canseira de vida com painéis de azulejos e rezas a Sto. António.


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fotografia da minha autoria,
Mz