sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Nos intervalos, uma fotografia - Turismo Negro




De uma riquíssima arquitectura, os cemitérios portugueses consideram-se já como os mais ricos em arte romântica do século XIX. Tornam-se lugares peculiares para a reflexão e para além do culto, no respeito pela inteligência sensível que vai muito além do turismo convencional,
por vezes, declama-se poesia ao som de um par de violinos. 

Incluiu-se na vertente do Turismo "Negro" e é  muito procurado pelos turistas estrangeiros.





fotografia da minha autoria,
Mz



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Nos intervalos, uma fotografia - Praia do Tamariz


Boas energias. 




fotografia da minha autoria,
Mz



sábado, 24 de outubro de 2015

A física, a matemática e a magia das coisas.



Começamos por abrir uma janela e olhar o mar. Sem romantismos. Distraímo-nos com as marés cadenciadas, as construções dos molhes com toneladas de pedra e os mastros cilíndricos das bandeiras. Vemos veleiros ancorados que desafiam a física e vemos pessoas que caminham em passeios rectos ou curvos, sentadas em esplanadas com mesas retangulares a saborear um vinho cheio de complexidade de aromas. Assim, sem romantismos, tudo parece química e matemática sem fim. Pegamos na máquina fotográfica e fotografamos este momento, transformando-o numa imagem fixa. Uma fotografia estática. Mas nós queremos mais do que isto. Deixamos a química e a matemática, guardamos a máquina fotográfica, fechamos a janela e a porta de casa e descemos até ao mar. Assim, sentamo-nos bem perto do mar, e num pensamento esperançoso, esventramos o seu interior e descobrimos na magia, ainda mais magia. Divagamos e conspiramos, especulamos os sonhos de um eterno recomeçar. Queremos a filosofia, queremos o romantismo e a poesia para equilibrar a matéria exata. Contudo, o mar permanece igual.


mz



imagem do ilustrador Berkozturk (captivity)
pesquisa google

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Nos intervalos, uma fotografia - As nossas Romãs


As nossas romãs apanhadas todas de uma só vez, 
porque ontem, 
o vento fez estragos.

A Romã chegou À Europa com a invasão dos Árabes.
Em alguns textos eróticos do Oriente, são-lhe atribuídas virtudes afrodisíacas e é associada às cerimónias de fertilidade.





fotografia da minha autoria,
 Mz